Com um livro já publicado, Os Cadernos Secretos de Sébastian,
André Benjamim é um jovem escritor natural do Sorval. Com a alma
repartida entre a prosa e a poesia, André não é de muitas conversas
"gosto mais de escrever", justifica. A sua escrita é polémica,
acutilante e, por vezes, provocadora. O "Pinhel Falcão" foi ao Sorval
para conhecer este Pinhelense.
Pergunta-se a
idade a um escritor? Não tenho idade. Como em «Alice», não me recordo
agora se «no País das Maravilhas» se «do Outro Lado do Espelho», deixei
de fazer anos. Estou todos os dias receptivo a presentes... a prendas,
não! Só tenho dias de Não-Aniversário...
Pinhel Falcão (PF) – Comecemos pelo pseudónimo André Benjamim. Queres explicar como aparece este nome na tua vida?
André Benjamim (AB) – Antes
de mais há que dizer que muitas pessoas que se relacionam comigo nem
sequer sabem que não me chamo André Benjamim, e mesmo aquelas que sabem,
me chamam André. ou Benjamim. Até a minha mãe por vezes se esquece que
não me chamo «André». E que quem me chama pelo meu nome civil corre o
sério risco de ser ignorado, pois a maioria das vezes não me chama à
atenção, sinto-o como estranho a mim mesmo. Do nome André Benjamim há
apenas a dizer que teve origem em dois autores de que gosto bastante: a
poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, e o filósofo Walter Benjamin.
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